quarta-feira, 29 de junho de 2011

PIC NIC Contra Precariedade

Dia 9 de JULHO vem conviver e lutar contra a precariedade pois ela é evitável se todos nos unirmos e se cada de nós fizer desta a sua missão!
Vamos juntos dizer bem alto que somos uma juventude acordada, atenta, lutadora, capaz e disposta a autovalorizar-se!

O início será às 10h, no Parque Eduardo VII em Lisboa e terminará com a atuação dos Peste&Sida agendada para as 19h. Esta é uma iniciativa organizada pela Interjovem, JOC (Juventude Operária Católica), ABIC (Associação de Bolseiros de Investigação Científica) e M12M (Movimento 12 de Março). Associações com identidades diferentes, mas que se juntam aqui com um fim comum – a luta contra a precariedade.

Segue cartaz em anexo. Encaminha para os teus contactos. MOBILIZA OS TEUS AMIGOS! Vai ao facebook procura o evento e faz ‘convidar + pessoas’.

Se fores de longe e precisares de transporte contacta-nos para o email: nacional@jocportugal.com

Bom trabalho!
Contamos contigo e com os jovens que tu convidarás.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Comunicado Equipa Nacional

No âmbito da Greve Geral de 24 de Novembro

Nesta época marcada por uma acentuada precariedade laboral, por taxas de desemprego crescentes, por uma proliferação dos recibos verdes e pela desregulamentação dos horários laborais, a classe trabalhadora tem vindo a ser a mais afectada. As medidas de austeridade recentemente implementadas, marcadas por cortes salariais, pelo aumento dos impostos e por uma diminuição dos apoios sociais, vêm fragilizar ainda mais as condições de vida dos jovens trabalhadores e das suas famílias, acentuando as desigualdades sociais e provocando um aumento da pobreza e da exclusão social.
Perante este contexto, e numa altura em que foi convocada a Greve Geral, a JOC – JUVENTUDE OPERÁRIA CATÓLICA – coloca-se mais uma vez ao lado dos trabalhadores e manifesta a sua solidariedade com esta e outras formas de luta que visem a defesa de um trabalho digno e um desenvolvimento económico e social centrado na pessoa.
A luta por um trabalho digno, de qualidade e com direitos e deveres é essencial para que se possa construir um país mais justo e mais solidário. Cada jovem trabalhador deve tomar consciência da sua dignidade e da importância que tem preservá-la. Contestar de forma individual não é a melhor solução. Importa mobilizar os colegas de trabalho para a luta que é para o bem de todos. “O trabalho tem como característica, antes de mais, unir as pessoas entre si e nisto consiste a sua força social, a sua força para a construção de uma comunidade” (Encíclica Laborem Exercens, nº20).
Unamo-nos a estas Jornadas de luta convictos dos valores em que acreditamos, na expectativa de que conseguiremos ultrapassar as graves dificuldades actuais e assim possamos projectar um futuro mais promissor para todos.

Lisboa, 21 de Novembro de 2010
A Equipa Nacional da JOC

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Magusto Pampilhosa


Como todos os anos, na proximidade do dia S.Martinho, o MAAC,a JOC e a LOC da Pampilhosa, realizaram, junto à Igreja um magusto convívio conjunto. O MAAC promoveu a realização de jogos diversos, para os mais pequenos, como saltar a corda, apanhar bolachas com a boca mas de olhos vendados, atirar a bola para derrubar as latas.

Coincidindo com a data da realização do ensaio da celebração mensal da juventude na paróquia, cuja preparação a JOC também integra, só no final deste actividade foi possível juntar o grupo todo e acender-se a fogueira para assar as castanhas.

No final de estarem bem assadas, foi então o espaço de diversão habitual, com muitas correrias e enfarruscadelas, este ano enriquecido com um óptimo lanche, o contributo de uma das mães para a iniciativa.

No dia seguinte voltámos a encontrar-nos, de viola uns, outros a cantar, na celebração da Juventude. Foi um fim de semana animado.

Tiago Rocha (Quânticos)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Desemprego nos Jovens atinge os 23%

Os jovens são os mais afectados pelo drama do desemprego em Portugal, mas ter uma licenciatura não parece ser irrelevante.

Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a taxa de desemprego entre os jovens subiu em Portugal para 23,4% no terceiro trimestre do ano, o que se traduz em 99 mil cidadãos com menos de 25 anos sem trabalho.

O valor representa um agravamento de 4,2 pontos percentuais face aos 19,2% do período homólogo de 2009, segundo os mesmos dados. Os jovens são por isso a camada mais afectada pelo desemprego em Portugal, que atingiu os 10,9% em Setembro. Nos homens a taxa é de 9,6% e nas mulheres um pouco mais elevada, nos 12,4%.

A licenciatura pode, no entanto, facilitar a entrada no mercado de trabalho. Dados do INE mostram que o desemprego entre os licenciados cresceu 6,5% em termos homólogos e que há 68 mil portugueses que frequentaram o ensino universitário nessas condições As subidas são mais expressivas para aqueles que só completaram o ensino secundário (30,5%) e para quem ficou no ensino básico (7,4%). Nestes 'escalões' há 122 mil e 419 mil portugueses sem trabalho, respectivamente.

Rita Paz In Diário Económico (17 Novembro de 2011)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Comunicado JOC e LOC

O momento que vivemos marcado principalmente: pelo trabalho precário e desemprego estruturante, geradores de muitas angústias e incertezas na vida dos trabalhadores, dos jovens e das famílias; pela situação económica e social e as políticas neoliberais que visam o emagrecimento do estado através dos cortes nas despesas sociais, motivaram uma reflexão conjunta da JOC – Juventude Operária Católica e da LOC/MTC – Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos, a qual tornamos pública.
Vivendo num tempo de grande evolução tecnológica e científica, com algum progresso económico e social, constatamos o acentuar escandaloso das desigualdades, que tem provocado um aumento da pobreza e da exclusão social. Sublinha-se ainda a baixa produtividade, a corrupção e a economia paralela como factores que agravam ainda mais a situação. Deste modo continuamos a assistir a um desenvolvimento económico sem regras nem ética, onde muita da riqueza criada vem da especulação financeira.
Constantemente é questionado o estado social e diminuídos os apoios, quando estes foram uma solução imediata para muitos homens e mulheres que, ao fim de muitos anos de trabalho produtivo e criador de riqueza se viram sem trabalho. Para milhares de trabalhadores e de outros cidadãos mais pobres, são o subsídio de desemprego ou o precário rendimento de inserção social que lhes permite continuar a sobreviver nesta sociedade.
Sentimo-nos indignados porque cresce na União Europeia da liberdade, da democracia e da carta social a ideia de que a imigração é também causa dos problemas económicos e do aumento dos conflitos sociais, levando a um crescente sentimento xenófobo, quando as realidades e as estatísticas comprovam o grande contributo dos imigrantes no desenvolvimento económico, no crescimento demográfico e na riqueza da diversidade cultural.
É inadmissível que sejam os bancos e o poder económico a impor as regras dos financiamentos das dívidas públicas e privadas com as incertezas e as especulações que continuamos a assistir. As principais vítimas destes usurpadores de riqueza não produtiva e insustentável, são os países que enfrentam actualmente dificuldades financeiras, com défices orçamentais e dívida pública, mas os mais sacrificados são os trabalhadores e as populações mais pobres.
Apesar das realidades, dos fazedores de opinião pública e das estruturas do poder nos fazerem crer que não há outro caminho, nós reafirmamos com convicção que é possível e viável outro modelo de desenvolvimento mais justo que visa em primeiro lugar a dignidade da pessoa e não o lucro. Provam-no a história do movimento operário, o contributo dos trabalhadores e a nossa fé sustentada no projecto de Deus para a humanidade.
Para alterar o actual modelo de desenvolvimento e criar uma nova ordem mundial, como referiu o papa Bento XVI aquando do despoletar da crise económica, necessitamos:
• De uma União Europeia forte, que aposte no desenvolvimento democrático, social e equitativo, como sempre foram os seus princípios; que crie regulamentação e vigilância sobre os capitais e as offshore; que se revejam também os altos salários e as reformas dos cargos públicos e privados.
• De concretizar uma democracia mais participativa, principalmente nas autarquias e nas comunidades, de forma a serem encontradas respostas concretas e eficazes para as dificuldades e pobreza com que nos confrontamos.
• De rever urgentemente os nossos níveis de consumo, tanto do estado, como dos privados e principalmente das famílias. Por isso reprovamos a medida tomada, que incentiva a abertura dos estabelecimentos comerciais ao Domingo.
Como movimentos operários cristãos propomo-nos:
• Incentivar as comunidades cristãs a terem mais presente na sua reflexão e acção pastoral aquilo que são as angústias e anseios dos trabalhadores, dos jovens e desempregados a fim de contribuírem, à luz do Evangelho e do Ensino Social da Igreja, para uma sociedade mais humanizada.
• Apelar aos militantes dos movimentos operários cristãos para participar nas estruturas sindicais, sociais e eclesiais, no sentido de fazer destes, espaços de denúncia e busca de propostas de acção que levem a uma transformação fazendo renascer a esperança dos trabalhadores.
• Sensibilizar os trabalhadores, jovens, desempregados e reformados a viverem efectivamente a sua cidadania em todas as possíveis expressões que contribuam para a dignificação da pessoa.

Lisboa, 29 de Outubro de 2010

As equipas executivas da JOC e da LOC/MTC