sexta-feira, 22 de maio de 2009

World Café S. Pedro Moel

A Diocese de Leiria está a preparar, no âmbito da Campanha Nacional "Endividar! Onde nos pode levar?" um World Café. Seguem algumas explicações mais detalhadas de como funciona o World Café, mas no fundo são conversas de café em torno de um mesmo assunto... neste caso o Endividamento! Esta actividade será no dia 27 de Junho (sábado), às 16h30, em S.Pedro Moel. Será uma oportunidade de aproveitar o belo dia de sol (que esperemos que esteja) na magnifica praia de S.Pedro e, depois participar connosco no World Café, que será ao ar livre, na praça de S.Pedro. Para qualquer duvida e para confirmar a vossa presença poderão contactar o Joel (916 218 361 / joel_bonita@hotmail.com).

Directrizes do World Café

É um espaço que pretende encorajar todos os presentes a contribuir com ideias e perspectivas. A oportunidade de passear entre as mesas, conhecer novas pessoas, é uma das características marcantes do café. Enquanto os participantes levam ideias-chave ou temas para novas mesas, compartilham perspectivas, enriquecendo a conversa.
• Vão estar acomodadas quatro ou cinco pessoas em pequenas mesas estilo Café (com bebidas e aperitivos);
• Estabelecem-se rodadas de diálogo (geralmente 3) de aproximadamente 20 minutos cada;
• Perguntas que levem as pessoas a reflectir sobre o endividamento jovem, os pequenos grupos poderão não estar a explorar as mesmas questões;
• Os moderadores e participantes vão ser convidados a escrever, rabiscar e desenhar ideias-chave nas toalhas de mesa ou anotar essas mesmas ideias em post-it ou descansos de prato ou bases de copos no centro do grupo;
• Após completar a rodada inicial de diálogo, o moderador mantém-se na mesa, enquanto as outras pessoas actuam como viajantes ou “embaixadores do significado”. Os viajantes levam ideias-chave, temas e perguntas para as suas novas conversas;
• O moderador deve dar as boas-vindas aos novos convidados brevemente partilhar as ideias, temas e perguntas da rodada inicial;
• No final da segunda rodada, todas as mesas já terão conhecimento dos temas das conversas anteriores;
• Na terceira rodada do diálogo, as pessoas devem voltar às suas mesas iniciais para sintetizar as suas descobertas;
• Depois da terceira rodada, inicia-se a conversação plenária.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Encontro Diocesano de Jovens (Porto)

Olá amigos... Tudo bem convosco?

O Porto vem convidar-vos a participar no seu Encontro Diocesano de Jovens!
Nas inscrições devem enviar o nome completo de quem se inscreve assim como o seu número de BI para que possamos fazer o seguro (tentem cumprir o prazo de inscrições pois o seguro tem de ser feito uns dias antes da actividade).

Continuação de um bom trabalho
o Grupo de Trabalho
Andreia (Vilar), Marta (Fiães) e André (S.J. Vêr)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Campo de Trabalho 1 de Maio

E veio o dia 1 de Maio... e com ele o GRANDE Campo de Trabalho... não éramos muitos... mas como não poderia deixar de ser éramos bons!! Após uma manhã em que se deu uma compostura geral no Secretariado Diocesano (limpeza, substituição de vidros partidos, pintura das cadeiras, etc...) veio uma tarde cinematrográfica! Pelo meio um almoço com a malta da LOC (e respectivos rebentos) e ainda uma curta passagem pela manifestação do 1 de Maio, onde para além de vender (ou pelo menos tentar vender) JOs ainda fizemos distribuição de flyers com a mensagem da CIJOC para o 1 de Maio de 2009 e o cartaz da Campanha Nacional dedicada ao endividamento. Aqui fica um magnifico vídeo da parte da manhã, bem como algumas fotos de toda a actividade!


sexta-feira, 1 de maio de 2009

Mensagem dos Movimentos Europeus da JOC para o 1º de Maio de 2009

Mais um ano em que celebramos o 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores.
Mais um ano. Revendo o passado, lembramos a luta dos trabalhadores de Chicago que em 1886 saíram para a rua, lutando pela jornada de trabalho de 8 horas diárias.
Mais um ano. No presente, saímos para a rua para proteger os nossos direitos.
Mais um ano. Perspectivando o futuro, saímos para a rua com a certeza de que é possível um mundo melhor.
Este ano, as comemorações do 1º de Maio são marcadas pela crise económica mundial. Crise causada pela ganância de alguns, pela injustiça e pela falta de humanidade imposta pelas regras do sistema económico. Uma crise que, como qualquer crise, é suportada pelos trabalhadores. Os trabalhadores enfrentam o desemprego, os contratos de trabalho temporários, a perda de segurança e de direitos.
A crise afecta, particularmente, os mais vulneráveis, tais como as mulheres, os jovens, os emigrantes. A crise afecta as nossas vidas aos mais variados níveis.
Ao nível do emprego, na Europa dos 15, morrem anualmente 430 jovens. Registam-se cerca de 40% dos acidentes de trabalho não mortais. Verifica-se a taxa mais elevada de desemprego, 20% entre 15 – 19 anos e 18% entre 15 - 24 anos (dados da Agência Europeia de Saúde e Segurança no Trabalho). Estes números referem-se a jovens com nomes e apelidos: como Thomas, jovem aprendiz electricista que morreu num acidente de trabalho; Susana, que perdeu um dedo ao cortar-se na máquina em que laborava; Maria, que teve de deixar o trabalho como cabeleireira devido a problemas de pele causados pelos produtos químicos com que trabalhava; Afonso, que apenas conheceu empregos de part-time ou Inês que não sabe o significado de um contrato de trabalho sem termo.
Ao nível da educação, a introdução da Área da Educação Superior Europeia significa a comercialização do ensino superior e a redução de oportunidades para a classe dos jovens trabalhadores. A directiva Bolkestein ainda constitui uma ameaça para os trabalhadores. A directiva de retorno de emigração Europeia torna claro que a Europa envia grupos de emigrantes para outros continentes, reduzindo seres humanos a simples peças de mercadoria que, mal se tornem desnecessários, serão reenviados aos lugares onde nasceram. Esta traduz outra causa de vergonha para o nosso continente.
Apesar de tudo o que já foi dito, temos de manter a esperança viva. A Esperança que está contemplada no plano de acção concreto que nos traz o Reino de Deus. Factos como a rejeição da directiva Europeia do horário de trabalho das 65 horas semanais são sinais de esperança que confirmam o que Ele nos disse: “Eu ouvi o clamor do meu povo” (Ex 6,5).