terça-feira, 30 de novembro de 2010

Comunicado Equipa Nacional

No âmbito da Greve Geral de 24 de Novembro

Nesta época marcada por uma acentuada precariedade laboral, por taxas de desemprego crescentes, por uma proliferação dos recibos verdes e pela desregulamentação dos horários laborais, a classe trabalhadora tem vindo a ser a mais afectada. As medidas de austeridade recentemente implementadas, marcadas por cortes salariais, pelo aumento dos impostos e por uma diminuição dos apoios sociais, vêm fragilizar ainda mais as condições de vida dos jovens trabalhadores e das suas famílias, acentuando as desigualdades sociais e provocando um aumento da pobreza e da exclusão social.
Perante este contexto, e numa altura em que foi convocada a Greve Geral, a JOC – JUVENTUDE OPERÁRIA CATÓLICA – coloca-se mais uma vez ao lado dos trabalhadores e manifesta a sua solidariedade com esta e outras formas de luta que visem a defesa de um trabalho digno e um desenvolvimento económico e social centrado na pessoa.
A luta por um trabalho digno, de qualidade e com direitos e deveres é essencial para que se possa construir um país mais justo e mais solidário. Cada jovem trabalhador deve tomar consciência da sua dignidade e da importância que tem preservá-la. Contestar de forma individual não é a melhor solução. Importa mobilizar os colegas de trabalho para a luta que é para o bem de todos. “O trabalho tem como característica, antes de mais, unir as pessoas entre si e nisto consiste a sua força social, a sua força para a construção de uma comunidade” (Encíclica Laborem Exercens, nº20).
Unamo-nos a estas Jornadas de luta convictos dos valores em que acreditamos, na expectativa de que conseguiremos ultrapassar as graves dificuldades actuais e assim possamos projectar um futuro mais promissor para todos.

Lisboa, 21 de Novembro de 2010
A Equipa Nacional da JOC

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Magusto Pampilhosa


Como todos os anos, na proximidade do dia S.Martinho, o MAAC,a JOC e a LOC da Pampilhosa, realizaram, junto à Igreja um magusto convívio conjunto. O MAAC promoveu a realização de jogos diversos, para os mais pequenos, como saltar a corda, apanhar bolachas com a boca mas de olhos vendados, atirar a bola para derrubar as latas.

Coincidindo com a data da realização do ensaio da celebração mensal da juventude na paróquia, cuja preparação a JOC também integra, só no final deste actividade foi possível juntar o grupo todo e acender-se a fogueira para assar as castanhas.

No final de estarem bem assadas, foi então o espaço de diversão habitual, com muitas correrias e enfarruscadelas, este ano enriquecido com um óptimo lanche, o contributo de uma das mães para a iniciativa.

No dia seguinte voltámos a encontrar-nos, de viola uns, outros a cantar, na celebração da Juventude. Foi um fim de semana animado.

Tiago Rocha (Quânticos)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Desemprego nos Jovens atinge os 23%

Os jovens são os mais afectados pelo drama do desemprego em Portugal, mas ter uma licenciatura não parece ser irrelevante.

Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a taxa de desemprego entre os jovens subiu em Portugal para 23,4% no terceiro trimestre do ano, o que se traduz em 99 mil cidadãos com menos de 25 anos sem trabalho.

O valor representa um agravamento de 4,2 pontos percentuais face aos 19,2% do período homólogo de 2009, segundo os mesmos dados. Os jovens são por isso a camada mais afectada pelo desemprego em Portugal, que atingiu os 10,9% em Setembro. Nos homens a taxa é de 9,6% e nas mulheres um pouco mais elevada, nos 12,4%.

A licenciatura pode, no entanto, facilitar a entrada no mercado de trabalho. Dados do INE mostram que o desemprego entre os licenciados cresceu 6,5% em termos homólogos e que há 68 mil portugueses que frequentaram o ensino universitário nessas condições As subidas são mais expressivas para aqueles que só completaram o ensino secundário (30,5%) e para quem ficou no ensino básico (7,4%). Nestes 'escalões' há 122 mil e 419 mil portugueses sem trabalho, respectivamente.

Rita Paz In Diário Económico (17 Novembro de 2011)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Comunicado JOC e LOC

O momento que vivemos marcado principalmente: pelo trabalho precário e desemprego estruturante, geradores de muitas angústias e incertezas na vida dos trabalhadores, dos jovens e das famílias; pela situação económica e social e as políticas neoliberais que visam o emagrecimento do estado através dos cortes nas despesas sociais, motivaram uma reflexão conjunta da JOC – Juventude Operária Católica e da LOC/MTC – Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos, a qual tornamos pública.
Vivendo num tempo de grande evolução tecnológica e científica, com algum progresso económico e social, constatamos o acentuar escandaloso das desigualdades, que tem provocado um aumento da pobreza e da exclusão social. Sublinha-se ainda a baixa produtividade, a corrupção e a economia paralela como factores que agravam ainda mais a situação. Deste modo continuamos a assistir a um desenvolvimento económico sem regras nem ética, onde muita da riqueza criada vem da especulação financeira.
Constantemente é questionado o estado social e diminuídos os apoios, quando estes foram uma solução imediata para muitos homens e mulheres que, ao fim de muitos anos de trabalho produtivo e criador de riqueza se viram sem trabalho. Para milhares de trabalhadores e de outros cidadãos mais pobres, são o subsídio de desemprego ou o precário rendimento de inserção social que lhes permite continuar a sobreviver nesta sociedade.
Sentimo-nos indignados porque cresce na União Europeia da liberdade, da democracia e da carta social a ideia de que a imigração é também causa dos problemas económicos e do aumento dos conflitos sociais, levando a um crescente sentimento xenófobo, quando as realidades e as estatísticas comprovam o grande contributo dos imigrantes no desenvolvimento económico, no crescimento demográfico e na riqueza da diversidade cultural.
É inadmissível que sejam os bancos e o poder económico a impor as regras dos financiamentos das dívidas públicas e privadas com as incertezas e as especulações que continuamos a assistir. As principais vítimas destes usurpadores de riqueza não produtiva e insustentável, são os países que enfrentam actualmente dificuldades financeiras, com défices orçamentais e dívida pública, mas os mais sacrificados são os trabalhadores e as populações mais pobres.
Apesar das realidades, dos fazedores de opinião pública e das estruturas do poder nos fazerem crer que não há outro caminho, nós reafirmamos com convicção que é possível e viável outro modelo de desenvolvimento mais justo que visa em primeiro lugar a dignidade da pessoa e não o lucro. Provam-no a história do movimento operário, o contributo dos trabalhadores e a nossa fé sustentada no projecto de Deus para a humanidade.
Para alterar o actual modelo de desenvolvimento e criar uma nova ordem mundial, como referiu o papa Bento XVI aquando do despoletar da crise económica, necessitamos:
• De uma União Europeia forte, que aposte no desenvolvimento democrático, social e equitativo, como sempre foram os seus princípios; que crie regulamentação e vigilância sobre os capitais e as offshore; que se revejam também os altos salários e as reformas dos cargos públicos e privados.
• De concretizar uma democracia mais participativa, principalmente nas autarquias e nas comunidades, de forma a serem encontradas respostas concretas e eficazes para as dificuldades e pobreza com que nos confrontamos.
• De rever urgentemente os nossos níveis de consumo, tanto do estado, como dos privados e principalmente das famílias. Por isso reprovamos a medida tomada, que incentiva a abertura dos estabelecimentos comerciais ao Domingo.
Como movimentos operários cristãos propomo-nos:
• Incentivar as comunidades cristãs a terem mais presente na sua reflexão e acção pastoral aquilo que são as angústias e anseios dos trabalhadores, dos jovens e desempregados a fim de contribuírem, à luz do Evangelho e do Ensino Social da Igreja, para uma sociedade mais humanizada.
• Apelar aos militantes dos movimentos operários cristãos para participar nas estruturas sindicais, sociais e eclesiais, no sentido de fazer destes, espaços de denúncia e busca de propostas de acção que levem a uma transformação fazendo renascer a esperança dos trabalhadores.
• Sensibilizar os trabalhadores, jovens, desempregados e reformados a viverem efectivamente a sua cidadania em todas as possíveis expressões que contribuam para a dignificação da pessoa.

Lisboa, 29 de Outubro de 2010

As equipas executivas da JOC e da LOC/MTC

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Encontro de Relançamento Diocese de Coimbra

O Encontro de Relançamento dos movimentos da Pastoral Operária da Diocese de Coimbra ficou definitivamente marcado para o próximo sábado, dia 16 de Outubro, no Seminário Maior, em Coimbra.
O encontro começa às 12.00h, destina-se a todos os elementos do MAAC, JOC e LOC e o almoço será partilhado. Estão previstos espaços e dinâmicas diferentes de acordo com a idade dos participantes. Relembra-se que se trata de uma actividade importante por se tratar de um espaço ímpar de partilha, interacção e planificação do trabalho entre todos.

PROGRAMA
12:00 – Acolhimento – Espaço de Interacção.
12:30 – Almoço partilhado.
14:00 – Apresentação e aprovação do documento sobre a identidade e funcionamento da Equipa da P.O. de Coimbra.
14:30 – Partilha dos Planos de Acção 2010-2011: MAAC, JOC e LOC
15:30 – Intervalo – Espaço interacção MAAC/JOC/LOC
16.00 - Tempo de diálogo: O que gostaríamos de fazer com os outros movimentos no ano 2010-2011?
16:45 – Oração final
17:00 – Lanche

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Manifesto "Dia Internacional do Trabalho Digno"

Em toda a Europa, celebramos hoje, dia 7 de Outubro, o Dia Internacional do Trabalho Digno.
Todos os dias, os jovens são confrontados com situações de desemprego, contratos laborais precários, instabilidade laboral, trabalho a recibos verdes, baixos salários, pressões exacerbadas por parte das entidades patronais, perda de direitos e más condições de trabalho que põem em causa a sua segurança. Estas situações ferem a dignidade dos jovens e não lhes permitem planear e encarar o seu futuro com serenidade. Existe um sentimento de frustração, os jovens não se sentem realizados no que fazem e isso reflecte-se tanto no trabalho como na família.
Em Portugal, há toda uma geração que vê ser-lhe roubado o futuro e, como alternativa, é obrigada a procurar o futuro fora do seu país. O desemprego voltou a aumentar no segundo trimestre de 2010. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em apenas um ano o número de jovens com menos de 35 anos cresceu 22 milhares e a taxa de desemprego desta camada etária atinge já os 20,3%. Aos dados do INE juntamos o recente relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que indica que a taxa mundial de desemprego jovem atingiu, em 2009, o nível mais alto da história – 13% – ainda assim bem abaixo da taxa verificada em Portugal, anteriormente referida.
Os jovens trabalhadores, as novas gerações, são seres humanos com dignidade e têm direito a uma vida melhor, não podem ser peças descartáveis ao sabor do lucro. A Europa não pode correr o risco de perder todo o potencial dos jovens trabalhadores. Urge inverter esta realidade que “desperdiça” a juventude. Os jovens precisam de oportunidades, autonomia, emancipação e capacitação para que o desenvolvimento e o crescimento das sociedades sejam garantidos.
Neste contexto, a luta por um trabalho digno, de qualidade e com direitos é essencial para que se possa construir uma Europa mais justa e mais solidária. Cada jovem trabalhador deve tomar consciência da sua dignidade e da importância que tem preservá-la. Contestar de forma individual não é a melhor solução. Importa mobilizar os colegas de trabalho para a luta que é para o bem de todos.
Assim, os jovens dos movimentos europeus da JOC decidiram lançar hoje este Manifesto, integrado na Campanha Europeia sobre a Dignidade dos Jovens Trabalhadores, iniciada a 1 de Maio do presente ano e que se prolongará durante os próximos dois anos. Vamos para a rua com a convicção daquilo em que acreditamos, num desenvolvimento económico e social centrado na pessoa e na dignidade humana e comprometido com a juventude, através de estratégias que promovam, efectivamente, o trabalho digno. Mais do que palavras de ocasião exige-se acção.
Já em 1999, a OIT caracterizava um trabalho decente/digno com vários elementos: a possibilidade de exercer um trabalho produtivo e de auferir, por ele, um salário justo; segurança no trabalho e protecção social para as famílias; melhores perspectivas de desenvolvimento pessoal e integração social; igualdade de oportunidades; liberdade para emitirem as suas opiniões, se organizarem e participarem nas decisões que afectam as suas vidas.
Neste dia tão importante, a JOC não pode deixar de relembrar, em nome da dignidade humana e do trabalho digno, as palavras de Cardijn: “ Cada jovem trabalhador vale mais que todo o ouro do mundo, porque é Filho de Deus”.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Acampamento JOC 2010


Está finalmente a chegar o mais aguardado Acampamento Inter-Diocesano da JOC: "Tá na hora de mudar... Toca a Participar!"

Coimbra, Leiria e Santarém, serão as dioceses participantes! As inscrições (incluindo as autorizações dos jovens menores de 18 anos) deverão ser entregues ao Grupo de Trabalho até dia 10 de Julho. Inscreve-te antes que esgote! O acampamento é uma actividade aberta ao exterior (jovens a partir dos 13 anos de idade), pelo que podem e devem convidar os vossos amigos! O sucesso desta iniciativa depende do entusiasmo e empenho de cada um! Bora lá fazer do Acampamento uma data inesquecível!

Qualquer duvida não hesitem em contactar o Grupo de Trabalho.

Rita Moreira - 967 230 656 ritamoreiram@hotmail.com
Pedro Marques - 916247207 pedromarques21@sapo.pt
Fábio Jorge - 912 018 358 fabioj_20@hotmail.com
Rita Batista - 916 704 075 ritinha_b6@hotmail.com
Ricardo Casaca - 916 880 308

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Peditório Banco Alimentar

Nos dias 29 e 30 de Maio decorreu mais um peditório do Banco Alimentar. A JOC também contribuiu para esta causa através da participação de vários elementos (em particular do grupo Quânticos) como voluntários nos peditórios que decorreram em estabelecimentos comerciais da Mealhada. Aqui ficam algumas imagens...


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Passeio Turístico Serra da Estrela

Já passou um "mesito" do grande passeio turístico à Serra da Estrela, que os Quânticos organizaram no passado 2 de Maio. Aqui fica uma pequena galeria fotográfica.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A Equipa Nacional da LOC/MTC – Movimento de Trabalhadores Cristãos, esteve reunida, em Aveiro, nos dias 8 e 9 de Maio de 2010, para preparar o Seminário Internacional e o XIV Congresso Nacional, este último com o tema “Trabalho Digno, Sociedade Humanizada”, a realizar de 09 a 13 de Junho em Aveiro. Esta Equipa analisou também a reflexão feita pelo Movimento ao longo deste ano sobre o Trabalho e a Saúde. A temática fazia parte das prioridades do Movimento para 2009/2010. Tendo em conta a importância e actualidade deste assunto, a Equipa Nacional decidiu tornar pública a reflexão sobre a situação da saúde em Portugal.

1. O direito de todos à saúde, e o dever de a defender e promover, assenta num conjunto de factores dos quais salientamos a dignidade humana, a equidade, a ética e a solidariedade. Temos um Serviço Nacional de Saúde (SNS) público e universal, gratuito para os cidadãos com rendimentos precários e tendencialmente gratuito para os restantes utentes.

2. O Serviço Nacional de Saúde, mesmo com dificuldades, atropelos e adversidades, tem sido grande promotor dos cuidados de saúde primária e de proximidade, entre outros, que tem garantido uma melhor qualidade de vida e de saúde para muitos cidadãos. Este mesmo SNS colocou o nosso país em 12º lugar no mundo, na implementação e desenvolvimento dos cuidados de saúde. As Unidades de Saúde Familiar (USF) apresentam-se-nos como uma esperança.

3. O SNS deve continuar a ser defendido para garantir maior equidade no acesso aos utentes, atenuar os efeitos das desigualdades económicas, geográficas e quaisquer outras. Os cuidados de saúde de proximidade devem ser uma prioridade.

4. A contenção nos custos dos bens essenciais ao funcionamento dos serviços de saúde não pode ser feita à custa da qualidade e proximidade. É necessária uma gestão rigorosa e transparente dos recursos que, servindo os cidadãos, valorize e estimule também todos os trabalhadores (de toda e qualquer função) deste serviço. Os custos devem ser obrigatoriamente reduzidos com melhor gestão do pessoal, com automatização e informatização, simplificando burocracias e combatendo o desperdício.

5. O Serviço Nacional de Saúde é mais frequentado pelas famílias mais pobres e numerosas, pelos trabalhadores mais desprotegidos, pelos desempregados e pelos reformados e idosos, que ficam totalmente dependentes do bom ou mau serviço ali prestado. Assim também o apelo para que os profissionais de saúde tomem consciência que têm de rentabilizar o seu tempo de trabalho, tenham um olhar especial para a sua vocação no tratamento de seres humanos frágeis, sensíveis e sem defesa.

6. Preocupa-nos que nos cuidados de saúde primários ainda existam muitos utentes sem médico de família, assim como, alguns encerramentos de extensões de Saúde e SAP – Serviços de Atendimento Permanente, obrigando em alguns casos os utentes a percorrer longas distâncias e esperar muitas horas para serem atendidos.
Isto deve-se, em parte, ao número insuficiente de médicos para a quantidade de população. Uma das causas deve-se ao facto de terem sido criadas quotas para a entrada de estudantes nas Faculdades de Medicina existentes no país.

7. São cada vez maiores as dificuldades no acesso aos serviços públicos de saúde, com prejuízo dos mais desfavorecidos que ficam sujeitos ao agravamento das suas doenças, com longas listas de espera para consultas de especialidade e para intervenções cirúrgicas no SNS, o que leva alguns a recorrer aos privados, fazendo enormes sacrifícios.

8. Os medicamentos são muito caros, muitos não têm comparticipação e são fornecidos em embalagens com quantidades superiores às necessárias que geram enormes desperdícios, com elevados custos tanto para os doentes como para o Estado.

9. Num momento em que a tecnologia tem feito tantos avanços para assegurar a saúde das pessoas, não se pode aceitar que sejam aproveitados e se continue a colocar os valores económicos acima do valor da saúde.

10. Ao Estado deve exigir-se o cumprimento do dever constitucional de garantir o acesso de todos os cidadãos à saúde, conforme o artigo 64 da Constituição.

11. É essencial que toda a população seja envolvida a participar positivamente na defesa do SNS, promovendo, pela formação e informação, hábitos de vida saudáveis e uma utilização responsável dos recursos.

12. O direito à saúde é um direito humano fundamental, “A exigência do bem comum deriva das condições sociais de cada época e estão estreitamente conexas com o respeito e com a promoção integral da pessoa e dos seus direitos fundamentais” (Compêndio da Doutrina Social da Igreja nº 166).

13. À frente do dinheiro está a dignidade da pessoa humana e qualquer Serviço de Saúde tem que ter isso em conta. A saúde é o nosso melhor bem e por isso o seu destino tem que ser Universal “…. É, além disso, um direito originário, inerente à pessoa concreta, e prioritário relativamente a qualquer intervenção humana sobre os bens” (CDSI nº172).

14. Que o SNS e os seus colaboradores se norteiem pelos princípios indispensáveis para um serviço mais humano da medicina, que levará ao respeito máximo pelo valor maior que é a VIDA.

15. Por tudo isto, os militantes da LOC/MTC dão um sinal de esperança na construção de um mundo mais justo e humano, no meio em que cada um está inserido, participando e apelando à participação dos cidadãos nas Comissões de Utentes do SNS, no sentido de que este esteja cada vez mais ao serviço de quem dele mais precisa, com qualidade e proximidade.

A Equipa Nacional da LOC/MTC
Aveiro, 9 de Maio de 2010

sábado, 8 de maio de 2010

Comemorações 25 de Abril

Mais um 25 de Abril... mais um encontro entre associações. Tudo isto nas já habituais comemorações do 25 de Abril da freguesia da Pampilhosa onde a JOC, como sempre, esteve presente . Com muito convívio e alegria 36 anos depois da revolução...


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Nós somos os Quânticos... os Construtores!

Durante alguns sábados, os elementos Quânticos, o grupo mais recente da JOC da Pampilhosa, puseram a render as suas capacidades e procederam à limpeza e redecoração da nossa sala de reuniões habitual.
Até alguns pais foram obrigados a pôr mãos à obra, na reconstrução e pintura do nosso já muito velhinho armário.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pampilhosa ajuda a "Limpar Portugal"

No passado dia 13 de Março, no âmbito do projecto Limpar Portugal, realizou-se uma acção de limpeza de vários locais da freguesia da Pampilhosa. Foi um dia de grande trabalho, onde diversos elementos da JOC participaram como voluntários. Aqui ficam algumas imagens.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Debate sobre Desemprego - LOC

Olá amigos!

Nos últimos meses, em sintonia com outros grupos da LOC/MTC de todo o país estivemos a trabalhar, de acordo com o lema: “Valorizar o trabalho, dignificar a pessoa”. Tendo em conta a nossa realidade e a realidade de outros jovens e adultos da nossa comunidade constatámos que apesar do número de desempregados e de trabalhadores em situação precária ter vindo a aumentar na nossa região, existem poucas iniciativas da sociedade civil que procurem ir ao encontro das necessidades dos desempregados e que muitos desconhecem os seus direitos e deveres enquanto cidadãos desempregados. Entendemos que é importante realizar uma iniciativa aberta a todos os desempregados, trabalhadores em situação precária, estudantes e população em geral que contribua para informar sobre os Direitos e Deveres dos Desempregados, tanto mais que têm existido algumas iniciativas legislativas do actual governo que muitos desconhecem e cujo conhecimento é fundamental.

Neste sentido pretendemos realizar a 6 de Fevereiro próximo um debate sobre o “desemprego: direitos, deveres e oportunidades”, Esta actividade decorrerá no dia 6 de Fevereiro de 2010, pelas 21 horas, na antiga Pré-primária da Pampilhosa – Mealhada (junto aos Bombeiros Voluntários) e contará com responsáveis da UNIVA do concelho da Mealhada, com um papel fundamental para uma melhor informação de todos.

Por outro lado, também com o objectivo de abrir caminhos, estarão ainda presentes responsáveis da ACTIVAR, uma associação de desenvolvimento local, do concelho da Lousã, que surgiu da iniciativa de um conjunto de pessoas, algumas em situação de desemprego e que actualmente desenvolve trabalho junto destes cidadãos, nomeadamente pela promoção de acções de formação adequadas às necessidades da região onde se situa.

Paralelamente estamos a preparar uma pequena exposição com alguns documentos que fomos recolhendo durante este tempo. Acreditamos que existem oportunidades que estão a ser perdidas e que pode ser feito mais pelos desempregados da nossa região. Aproveitamos a oportunidade para vos convidar a marcar presença e solicitar a vossa colaboração na divulgação desta iniciativa. O contributo de todos é importante. Contamos convosco!

Pela LOC de Coimbra
Jorge Dias (967510458) / Olinda Marques (239476685 ou 919526800) / loc.coimbra@gmail.com

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Somos os... ups... as...Quânticas!

Olá, olá! Nós somos o mais recente grupo da JOC, os quânticos, ou melhor, as quânticas.
O nosso grupo é constituido pela Rita, pela Solange, pela Nádia e pela Juliana e todas nós temos 17 anos. Andámos juntas no MAAC, mas agora estamos preparadas para subir de escalão e passar a fazer parte da tao esperada JOC.
Definir o nosso grupo é dificil, pois somos todas diferentes, mas no entanto muito iguais. Somos amigas desde sempre e por isso já passámos vários momentos divertidos no MAAC e, agora, queremos passar ainda mais na Joc. Sabemos que agora tudo se torna mais responsável, mas é isso que nos torna mais unidas.
Juntamente com a Olinda, que acompanha o nosso grupo, queremos realizar todos os nossos objectivos que passam por manter e aumentar a amizade entre nós, elementos do grupo, conhecer novas pessoas, trabalhar com os restantes movimentos, entre outras coisas.
Para este novo ano que começou, temos já muito que fazer e por isso, está na hora de por mãos à obra. Aqui vão algumas dos objectivos e actividades que queremos realizar este ano:
Objectivo: Conhecer outras pessoasMeios: Encontro Nacional de Jovens (23 de Maio), Acampamento Coimbra/Leiria (30 de Julho a 1 de Agosto), Encontro Traquina (Setembro), Organização de uma viagem para a população da Pampilhosa
Objectivo: Conhecer melhor a JOCMeios: Encontro Celebração de Natal (13 de Dezembro), Ceia de Natal (26 de Dezembro), Dia do Trabalhador (1 de Maio), Celebrações da Juventude (2º Domingo de cada mês)
Objectivo: Trabalhar em conjunto com os restantes grupos da JOC, da LOC e do MAAC
Meios: Feira do Livro (6, 8, 12 e 13 de Dezembro), Mostra de Associações (25 de Abril), Blogue da JOC, Aulas de Viola (Ricardo – LOC)
Preparem-se, pois ainda vão ouvir falar muito das QUÂNTICAS ;)

Para este novo ano que começou, temos já muito que fazer e por isso, está na hora de por mãos à obra...