domingo, 9 de março de 2008

Encontro Nacional de Animadores e Militantes

Decorreu nos dias 1 e 2 de Março, na Gafanha da Nazaré (Aveiro), o Encontro Nacional de Animadores e Militantes da JOC. Aqui fica a imagem de Jesus Cristo construída na oração de sábado à noite, assim como a notícia publicada no ecclesia.

Ver, julgar e agir ainda compromete os jovens

Numa linguagem de jovens para jovens, a Juventude Operária Católica aposta na transformação da realidade através da metodologia da Revisão de Vida. Esta metodologia que assenta no Ver, Julgar e Agir, é uma herança da Acção Católica, apresentada pelo fundador, José Cardijn, a este braço juvenil.
Olhar os problemas que a juventude vive, encarando realidades concretas com que os jovens se confrontam. O método de revisão de vida propõe uma tomada de posição da juventude com vista a mudar a realidade e levar à conversão pessoal.
Sobre este tema estiveram reunidos em Aveiro os Animadores e Militantes da JOC num encontro nacional.
O objectivo dos grupos da JOC é a evangelização dos jovens. Através da revisão de vida “encontramos a energia e a força para aprofundar a transformação da realidade”, explica à Agência ECCLESIA Rui Lavoura, tesoureiro nacional da JOC.
Este é um processo “fácil mas que pede uma prática constante”, explica Rui Lavoura.
O contexto que envolve os jovens é o mesmo que eles se dispõem a mudar. O tesoureiro nacional explica que a diferença está precisamente ai. “Passar pela sociedade sem se questionar é a norma do mundo, mas nós queremos fazer diferente”, traduz.
Enquanto jovens “estamos voltados para problemas da juventude”, o que não exclui uma transformação global, “pois nada é estático”.
“Somos um movimento de jovens, com jovens, para jovens”, explica o tesoureiro nacional. Inclusivamente a nível estrutural, “o protagonismo está nos jovens”. Apesar de muitos adultos contribuírem na formação, “é importante que os jovens sintam que o processo responsável passa por eles”.
Rui Lavoura frisa que o jovem deve sentir que “o seu contributo é importante e que a sociedade ouve o que ele tem para dizer”.
O tesoureiro nacional da JOC aponta que “o jovem não é muito ouvido”. A forma como a sociedade trata os mais jovens “quer no emprego, na ajuda a comprar casa”, explica, são exemplos que mostram que a juventude “é a faixa etária que sente mais dificuldades”.
A precariedade no emprego, a dependência tardia da família que tem implicações no calendário de vida dos jovens são questões que não passam despercebidas à juventude católica.
“Mas não podemos ficar parados”, aponta. Os jovens têm de ser “activos”. Rui Lavoura aponta que “não precisamos fazer grandes coisas, mas antes chegar às coisas pequenas à nossa volta”.

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